quarta-feira, 29 de maio de 2013

Carlos Brickmann: O impossível acontece.

A história oficial dos boatos sobre o Bolsa-Família mostra que aqui tudo pode acontecer. No Brasil, elefantes voam e centopeias mancas correm na maratona.




Pois na véspera da corrida à Caixa, funcionários de escalão inferior, veja só, tomaram sozinhos a decisão de antecipar pagamentos e colocar mais de R$ 150 milhões nos guichês. Não contaram nada, os distraídos, nem ao presidente da Caixa, Jorge Hereda, nem ao vice-presidente de Governo e Habitação do banco, José Urbano Duarte, nem à ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. Nenhum dos três ficou bravo por ter sido ignorado. Numa empresa comum, pessoal de baixo escalão não toma essas decisões. Mas aqui é Brasil, zil, zil, que é rico porque é um país sem pobreza e por decreto aboliu a miséria.

Bom, houve toda a confusão. Aí o vice-presidente Urbano Duarte disse que a antecipação dos benefícios não tinha sido a causa da corrida de sexta, porque só ocorreu no sábado. Estava errado: quando aqueles funcionários atrevidinhos de baixo escalão lhe contaram a história, trocaram as datas. O presidente da Caixa, Jorge Hereda, logo descobriu o erro. Mas, como é ocupadíssimo, tem muita coisa a fazer, levou pelo menos uma semana para corrigir o equívoco do seu vice.

E quem foram os funcionários distraídos e atrevidos que extrapolaram sua competência e tomaram decisões importantes à revelia de seus superiores? Ora, temos o pré-sal, o trem-bala, a Copa, as Olimpíadas, estádios novinhos com pequenos desabamentos, e querem saber o nome dos responsáveis. Responsáveis?


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carlos@brickmann.com.br 

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