quarta-feira, 29 de maio de 2013

Palavrinha

A professora de filosofia, senhora Marilena Chauí


A boa tirada do Lula

Dona Dilma, aqui no Rio de Janeiro, ao inaugurar um hospital na Ilha do Governador, disse que o Brasil está se transformando em um país de classe média. E disse isso muito orgulhosa, inclusive acrescentando que "o País está ‘caminhando’ para um futuro melhor. Isso é o compromisso do nosso governo".

Sua ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao participar do programa Minha Casa Minha vida no ABC paulista, comentando sobre o governo do PT, disse que "Já colocamos dezenas de milhares de brasileiros na classe média" (...) "O próximo salto é erradicar a pobreza e transformar o Brasil em um país de classe média".

Leio essas declarações e penso: tomara que seja assim. Seria o melhor para o Brasil.

Mas, poucos dias depois, no dia 13 de maio, no lançamento de um livro sobre os 10 anos dos governos Lula/Dilma, na presença do ex-presidente, a professora de Filosofia Marilena Chauí não resistiu e pimba, disse o que lhe ia na alma:

"A classe média é estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista". (...) "A classe média é uma abominação política, porque ela é fascista, uma abominação ética, porque ela é violenta, e ela é uma abominação cognitiva, porque ela é ignorante".

Fiquei estarrecida! Sabia que dona Marilena era a musa do PT por sua beleza. Foi realmente uma mulher bonita. Mas sempre a julguei classe média. Estava, como se pode ver, enganada. Quem sabe era uma aristocrata que largou o título quando Dom Pedro foi para o exílio? Porque proletária não era.

Proletários de sua geração não cursavam a USP, que dirá ocupar uma cadeira em seu Instituto de Filosofia!

Mas quem veio em socorro da classe média naquela mesma noite? O Lula. E veio, cá para nós, de forma brilhante! Copiei da seção Painel da Folha de São Paulo, do dia 15 de maio:

"O que é isso, companheira?

A filósofa Marilena Chauí participou na segunda-feira de debate sobre o lançamento do livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma'', organizado pelo sociólogo Emir Sader. Fez uma longa fala e terminou com um brado:

- Odeio a classe média - disse, para em seguida chamá-la de ''fascista'' e ''reacionária''.

Lula, que falou logo depois da acadêmica, tratou de aliviar o clima, para êxtase da plateia:

-Depois de anos que lutei para chegar à classe média, vem essa mulher e esculhamba com a classe média..."

Sabem, vou confessar. Desde 2002, ou, para ser mais exata, desde 2003, quando nele votei, não tinha uma oportunidade de aplaudir o Lula!

Mas foi o que fiz agora, ao ler essa boa resposta que ele deu à pedante burguesa Marilena Chauí.

Parabéns, Luiz Inácio!


Por Maria Helena RR de Sousa
Transcrito do site Brickmann & Associados onde foi publicado em 20/5/2013

6 comentários:

  1. ESTA PETISTA NÃO FALA!!!!!!!SOLTA ERUCTAÇÕES E FLATOS.......
    ABRAÇÃOOOOOOO
    jOTAJO

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    1. Menos, Jotajo, por favor. Ele fala, sim, só diz bobagens, mas fala. E o pior é que as bobagens que diz são levadas a sério. Abraço,
      MH

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  2. Uma senhora de respeito não precisa usar expressões como esculhamba nem bussunda, Maria Helena.

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    1. Se você lesse com atenção, ou soubesse ler, veria que quem usou essa expressão horrível foi Luiz Inácio da Silva, o Honoris Causa. E Bussunda era o pseudônimo de um grande humorista, que se foi muito cedo. Vai ver o que atrapalha é o biombo.MH

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    2. O macunaíma pós-moderno falou, o que ele fala não se escreve, mas você repetiu. E o "grande humorista" era um chulo desqualificado. O que atrapalha você é a pobreza de valores, é a dependência ao que esteja em evidência, mesmo que seja baixeza. Seu discurso é um festival de lugares comuns. É um retrato da mulher brasileira mediana, quinhentos anos atrasada em relação a nós homens.

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    3. Uau! Que homem evoluído! Bem de acordo com os tempos modernos. Boa passeata!
















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