sexta-feira, 26 de julho de 2013

Palavra da Coruja


Quando o povo teme o governo, há tirania. Quando o governo teme o povo, há liberdade.
Thomas Jefferson

Memento


Young@Heart "C'est Magnifique" (Live in Belgium)

Xodó da Vovó



Desenho produzido entre 1965 a 1967.Apresenta as incríveis aventuras de uma senhora cheia de disposição e energia chamada vovó Dulcina, sempre com seu fiel companheiro, um cão preguiçoso que adora ossos e dormir.

Para a Hora do Chá


Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, 
não falaria em Deus nem no Pecado 
— muito menos no Anjo Rebelado 
e os encantos das suas seduções, 

não citaria santos e profetas: 
nada das suas celestiais promessas 
ou das suas terríveis maldições... 
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas, 

Rezaria seus versos, os mais belos, 
desses que desde a infância me embalaram 
e quem me dera que alguns fossem meus! 

Porque a poesia purifica a alma 
...e um belo poema — ainda que de Deus se aparte — 
um belo poema sempre leva a Deus! 

Mário Quintana

A palavra é de... Sergio Vaz

Más notícias do país de Dilma - 109

Diante do papa, a presidente exibe grosseria, falta de educação, por Sérgio Vaz

          Faz dois anos e meio que a presidente Dilma Rousseff vem dando seguidas mostras de que a imagem que os marqueteiros criaram para ela, de gerentona competente, é apenas isso: uma fantasia inventada pelos marqueteiros. Ao longo deste período, vem demonstrando que merece outros epítetos: arrogante, soberba, centralizadora, mandona, brava, nervosa, irritadiça, pavio-curto, sem jogo de cintura.

          Nos últimos dias, ao receber o papa Francisco, provou-se também mal educada, grosseira, descortês. Como escreveu Carlos Brickmann em sua coluna semanal: “A presidente Dilma não se deu ao trabalho de chegar ao Rio mais cedo, para receber o visitante. Saiu de Brasília na última hora. Para que o protocolo se cumprisse, o avião do papa precisou dar voltas sobre Valença, no Estado do Rio, esperando que o avião de Dilma pousasse antes e ela pudesse recebê-lo.”

          Ao visitante ilustre, que acabava de chegar de uma longa viagem atravessando o Atlântico e o Equador – e que fez um discurso de 15 minutos –, a presidente da República cansou com uma lenga-lenga de 30 minutos, em que fazia o elogio dos dez anos de governo de seu partido.

          Como disse Elio Gaspari em sua coluna em O Globo e Folha de S. Paulo: “Louvava a década de pontificado petista diante de um pastor cujo mandato começou há 2013 anos. Não entenderam nada.”

          “Só faltou entregar um santinho a Francisco e pedir-lhe voto”, como escreveu em editorial o Estadão.

          ***

          Nos últimos sete dias, os jornais também noticiaram que:

* A indústria teve queda na produção e no emprego; os estoques estão em alta, segundo pesquisa da CNI;
* O índice de confiança da indústria atingiu o nível mais baixo desde 2009;
* A carteira de pedidos da indústria de máquinas é a mais baixa da história;
* A entrada de investimentos externos na indústria teve queda de 47% neste ano; 
* O déficit das contas externas cresceu 72% no primeiro semestre para US$ 43,5 bilhões, maior valor desde 1947;
* O Índice de Confiança do Consumidor caiu 4,1% entre junho e julho, para o menor nível desde 2009;
* A dívida pública teve alta de 1,6% e vai a R$ 1,985 trilhão.

          É muita má notícia. Mas a semana teve mais.

          Com a inflação alta, a economia estagnada, com baixo crescimento, e as contas públicas em deterioração, restava ao governo explorar como ponto positivo o nível de emprego. Pois nos últimos dias os jornais trouxeram más notícias também nesta área:

* A criação de empregos formais teve o pior resultado em quatro anos, segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho;

* O desemprego entre os jovens subiu para 15,3% em junho;

* A taxa de desemprego ficou em 6% em junho, maior que o índice de 5,8% de maio, segundo o IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2012, houve um aumento de 0,1 ponto porcentual no índice – a primeira vez que isso acontece desde agosto de 2009.

          Aí vai a 109ª compilação de notícias e análises que comprovam a incompetência do lulo-petismo como um todo e do governo Dilma Rousseff em especial. Foram publicadas entre os dias 19 e 25 de julho.

Leia a íntegra em 50 Anos de Texto

Fracasso de bilheteria, por Dora Kramer

O Estado de S.Paulo

A pesquisa CNI/Ibope que registra a queda de avaliação positiva no desempenho dos governadores sanciona o já sabido: dos protestos de junho governo nenhum se saiu bem. Perderam os estaduais, perdeu o federal e, se alguma consulta incluir prefeitos, certamente constataremos que perderam também os municipais.

Feito um corte partidário na pesquisa realizada em 11 Estados, verifica-se que o mais bem avaliado é do PSB, Eduardo Campos (PE) e o mais rejeitado é do PMDB, Sérgio Cabral (RJ), com 58% e 12% de "ótimo" e "bom", respectivamente.

De todos, oito ficam abaixo de 40%: dois do PT - Jaques Wagner (BA) e Tarso Genro (RS); três do PSDB - Marconi Perillo (GO), Antonio Anastasia (MG) e Geraldo Alckmin (SP); um do PSB - Renato Casagrande (ES); um do PMDB - Sérgio Cabral; e um do PSD - Raimundo Colombo (SC).

Dos três que ultrapassam a marca, um é do PSDB - Beto Richa (PR); dois do PSB - Cid Gomes (CE) e Eduardo Campos. Resumo da ópera, o descontentamento não tem ideologia nem preferência partidária.

O alvo da insatisfação é o poder público. Problema que não se resolve com plebiscito nem com mudanças superficiais na legislação eleitoral às quais se têm dado o nome de reforma política, oferecida como fator de distração que atrai alguma atenção da crítica, mas que não faz o menor sucesso de bilheteria.

Esses mesmos governantes postos em xeque, alguns com mais dificuldade, outros com menos obstáculos, têm pouco tempo pela frente e um desafio e tanto: reencontrar o caminho da conquista do eleitorado, sob o risco de perderem a batalha para o voto nulo.

Hora certa. O "mergulho" do governador Eduardo Campos no auge dos protestos de junho não se deveu, como chegou a circular, a uma reaproximação com o PT (Lula), mas a uma ponderação dos companheiros de PSB. O partido avaliou que ele não deveria ter sido porta-voz dos governadores logo depois da reunião da presidente Dilma com eles no Palácio do Planalto.

Se, de um lado, concordaram que Campos não deveria ter uma atitude crítica a fim de não ser visto como "surfista" da onda, de outro argumentaram que não haveria razão para se contaminar com o desgaste do governo.

Uma das questões a serem administradas agora é o momento do desembarque. Janeiro, como anteriormente previsto, está sendo considerado um prazo longo demais. Mas o PSB também não quer ser confundido com o engalfinho do PT e do PMDB na fila dos botes salva-vidas para pular do barco.

Descontada a ação do imponderável, a possibilidade de recuo na decisão de se candidatar está fora do horizonte de Eduardo Campos. Raciocina um correligionário: "Depois de ter dito que quer e pode fazer mais pelo País, como dizer que não quer nem pode mais?"
Leia mais no Estadão

O Papa e as crianças

O sorriso dele se iluminou ao olhar os garotos que formam um time de futebol de Varginha. Aliás, eles foram muito bem orientados: o melhor presente dado ao Papa aqui no Rio foi o deles, em minha opinião.

Desculpem, mas tirando as cópias das Virgem de Lujan, padroeira da Argentina, e da nossa, a Virgem de Aparecida, dar obras de arte para quem vai viver até morrer no meio das obras do Vaticano, francamente, é chover no molhado.

Vai ver que é por isso que Santa Clara lavou o Rio...

Em tempo: o presente dos garotos de Varginha foi o cachecol do San Lorenzo de Almagro ( será que chamam aquela peça de cachecol? Não tenho certeza...). Mas é o time do Papa e ele ficou muito feliz com o presente!

E os bebês que ele beijou e abençoou? Cada um mais fofinho que o outro. E as mães e os pais felicíssimos...

O Papa Francisco é uma pessoa especial.



Governo de Pernambuco tem 58% de aprovação, informa CNI/Ibope Especial

Diário de Pernambuco
Os governos de Pernambuco, do Paraná e do Ceará são os mais bem avaliados pela população entre os 11 estados citados pela Edição Especial da Pesquisa CNI-Ibope. Em Pernambuco, 58% da população considera o governo ótimo ou bom. No Paraná, esse percentual é de 41% e, no Ceará, de 40%. A média nacional de aprovação dos governos dos 11 estados é de 28%, informa a pesquisa.

O levantamento especial avaliou a popularidade dos governos em Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, esses 11 estados são responsáveis por quase 90% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. O estado em que o governo tem o menor percentual de aprovação é o Rio de Janeiro. Lá o número de pessoas que considera o governo ótimo ou bom é de 12%.

Leia mais em Diário de Pernambuco

*** *** ***

Obs - Como até hoje, 26 de julho de 2013, Eduardo Campos é meu candidato a presidente da República, pretendo acompanhar as pesquisas e sempre que possível, publicá-las. 
Mas, já tendo apanhado muito em outras eleições, só me definirei na véspera de votar. Até lá, fico sempre na hipótese de... MH

Aqui se aplica: gente fina é outra coisa!

O Papa cumprimentou, simpático e educado, o maestro e acenou para orquestra e coro em Aparecida.
Notei isso e achei perfeito e raro... A maioria das autoridades não o faz.

Hoje, outra surpresa: foto dele com os militares que fazem sua segurança.





Análise: papa questiona o rumo da política de pacificação do Rio

Discurso de Francisco em Manguinhos reforça críticas à política de segurança do governo Cabral

Marcelo Beraba - O Estado de S. Paulo
"Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de "pacificação" será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!". (Do discurso do papa Francisco nesta quinta-feira, 25, de manhã na favela Varginha, zona norte do Rio)
Em Varginha, uma das favelas de Manguinhos, na zona norte do Rio, o papa Francisco tocou em um dos pontos sensíveis da política de segurança implantada no governo Sérgio Cabral e conhecida como de pacificação. Este foi o termo cunhado pelo próprio governo para se diferenciar da política anterior, praticada nos governos Garotinho e no início da gestão Cabral, de invasão das favelas e de confronto generalizado.
A política de pacificação tem como seu principal pilar as Unidades de Polícia Pacificadora, UPPs. O sucesso inicial desta política projetou o seu mais importante artífice, o delegado José Maria Beltrame, da Polícia Federal, deu credibilidade ao governo Cabral, garantiu sua reeleição e a eleição e reeleição do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Há dois pontos frágeis, no entanto, nesta política.
O primeiro, frequentemente cobrado pelo próprio Beltrame, é a lentidão na implantação dos programas sociais e econômicos que deveriam complementar as ocupações pela Polícia Militar das favelas antes dominadas pelo narcotráfico e por milícias. Sem estes programas de inclusão - e o papa Francisco mais de uma vez ressaltou nesta viagem a importância das políticas de combate às desigualdades -, só a ocupação policial não será suficiente para garantir, no futuro próximo, a paz nestas comunidades.
Marcelo Beraba, diretor da sucursal do Rio do jornal O Estado de S. Paulo, em coluna no Broadcast Político
Leia a íntegra no Estadão

Olá! Bom dia!

Chico Buarque - Feijoada Completa