sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A palavra é de... Sergio Vaz

Más notícias do país de Dilma (110)

É um governo de faz de conta, de foguetório, de mágicas.

          É um governo do faz de conta, de fogos de artifício, de muito gogó, discurso, promessa e pouca ou quase nenhuma ação efetiva. Anuncia programas aos borbotões, sem qualquer planejamento. Anuncia projetos como um mágico tirando coelhos da cartola. É só ilusão, fumaça, espuma – não tem nada a ver com a prática, a realidade.

          É um governo barata tonta. Na manhã de quarta-feira, 31 de julho, publicou portaria que reduzia de 18 para 16 anos a idade para início do tratamento de mudança de sexo. À noite, voltou atrás: a decisão da manhã foi suspensa por tempo indeterminado.

          Um governo que desfaz à noite o que fez pela manhã não é sério.

          É como escreveu Merval Pereira em O Globo:

“Com a desistência do governo de levar adiante a proposta de aumentar em dois anos o curso de Medicina para que os alunos fizessem um estágio obrigatório como médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), vai por terra a última das grandes idéias palacianas lançadas a toque de caixa para supostamente dar resposta aos anseios das ruas.

          “Daquele dia em que a presidente Dilma apresentou em cadeia nacional de rádio e TV suas propostas de ‘pactos’ com a sociedade até hoje, nenhuma delas teve condições de sobreviver ao intenso tiroteio crítico a que foram submetidas. Por insuficiência de conteúdo.”

          Também na quarta-feira, os magos do Planalto tiraram mais um coelho da cartola: os gastos de Estados e municípios em projetos de transporte urbano não serão contabilizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

          Mágica. Truque. E as contas públicas estouram cada vez mais. É um governo que não tem qualquer tipo de preocupação com responsabilidade fiscal.

          “A economia brasileira apresenta hoje fragilidades preocupantes”, escreveu Celso Ming no Estadão. “Não consegue crescer mais do que 2% ao ano; enfrenta uma inflação anual renitente próxima dos 6%; vai aprofundando o rombo nas contas externas; apresenta uma política fiscal confusa e pouco previsível; e continua gerando custos que tiram competitividade da indústria.”

          Os truques, as mágicas não colam – porque são só isso mesmo, truques, mágicas. Como o conto da luz mais barata, por exemplo.

Diz o Estadão em editorial: “O governo está enrolado financeiramente em mais uma operação mal planejada, mal executada e concebida para objetivos errados - subsidiar a conta de luz para maquiar os custos e a inflação. Como falta dinheiro em fundos setoriais para pagar as indenizações devidas a empresas de eletricidade, o Tesouro tem de entrar em cena para pagar R$ 6,7 bilhões em quatro anos, segundo estimativa divulgada ontem (29/7) pelo Estado. Com apenas uma iniciativa, anunciada em setembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, o Executivo federal cometeu três erros: distorceu custos, disfarçou a inflação, empurrando para a frente um problema de enorme importância econômica, e sobrecarregou mais uma vez as finanças do setor público.”

          É duro.

          Aí vai a 110ª compilação de notícias e análises que comprovam a incompetência do lulo-petismo como um todo e do governo Dilma Rousseff em especial. Foram publicadas entre os dias 26 de julho e 1º de agosto.

Leia a íntegra no blog 50 Anos de Textos

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