sexta-feira, 26 de julho de 2013

A palavra é de... Sergio Vaz

Más notícias do país de Dilma - 109

Diante do papa, a presidente exibe grosseria, falta de educação, por Sérgio Vaz

          Faz dois anos e meio que a presidente Dilma Rousseff vem dando seguidas mostras de que a imagem que os marqueteiros criaram para ela, de gerentona competente, é apenas isso: uma fantasia inventada pelos marqueteiros. Ao longo deste período, vem demonstrando que merece outros epítetos: arrogante, soberba, centralizadora, mandona, brava, nervosa, irritadiça, pavio-curto, sem jogo de cintura.

          Nos últimos dias, ao receber o papa Francisco, provou-se também mal educada, grosseira, descortês. Como escreveu Carlos Brickmann em sua coluna semanal: “A presidente Dilma não se deu ao trabalho de chegar ao Rio mais cedo, para receber o visitante. Saiu de Brasília na última hora. Para que o protocolo se cumprisse, o avião do papa precisou dar voltas sobre Valença, no Estado do Rio, esperando que o avião de Dilma pousasse antes e ela pudesse recebê-lo.”

          Ao visitante ilustre, que acabava de chegar de uma longa viagem atravessando o Atlântico e o Equador – e que fez um discurso de 15 minutos –, a presidente da República cansou com uma lenga-lenga de 30 minutos, em que fazia o elogio dos dez anos de governo de seu partido.

          Como disse Elio Gaspari em sua coluna em O Globo e Folha de S. Paulo: “Louvava a década de pontificado petista diante de um pastor cujo mandato começou há 2013 anos. Não entenderam nada.”

          “Só faltou entregar um santinho a Francisco e pedir-lhe voto”, como escreveu em editorial o Estadão.

          ***

          Nos últimos sete dias, os jornais também noticiaram que:

* A indústria teve queda na produção e no emprego; os estoques estão em alta, segundo pesquisa da CNI;
* O índice de confiança da indústria atingiu o nível mais baixo desde 2009;
* A carteira de pedidos da indústria de máquinas é a mais baixa da história;
* A entrada de investimentos externos na indústria teve queda de 47% neste ano; 
* O déficit das contas externas cresceu 72% no primeiro semestre para US$ 43,5 bilhões, maior valor desde 1947;
* O Índice de Confiança do Consumidor caiu 4,1% entre junho e julho, para o menor nível desde 2009;
* A dívida pública teve alta de 1,6% e vai a R$ 1,985 trilhão.

          É muita má notícia. Mas a semana teve mais.

          Com a inflação alta, a economia estagnada, com baixo crescimento, e as contas públicas em deterioração, restava ao governo explorar como ponto positivo o nível de emprego. Pois nos últimos dias os jornais trouxeram más notícias também nesta área:

* A criação de empregos formais teve o pior resultado em quatro anos, segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho;

* O desemprego entre os jovens subiu para 15,3% em junho;

* A taxa de desemprego ficou em 6% em junho, maior que o índice de 5,8% de maio, segundo o IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2012, houve um aumento de 0,1 ponto porcentual no índice – a primeira vez que isso acontece desde agosto de 2009.

          Aí vai a 109ª compilação de notícias e análises que comprovam a incompetência do lulo-petismo como um todo e do governo Dilma Rousseff em especial. Foram publicadas entre os dias 19 e 25 de julho.

Leia a íntegra em 50 Anos de Texto

Nenhum comentário:

Postar um comentário