sábado, 25 de maio de 2013

Da Arca do Tesouro

Conversa vai, conversa vem...


Notícias políticas não são, nunca foram, bom tema para conversa em reuniões ou festas.
A não ser entre amigos do peito, ou entre parentes que se amem... O carinho e o afeto amortecem os trancos.

Entre conhecidos ou companhias eventuais em um jantar ou numa sala de espera, o melhor é falar do tempo ou de flores.

Assim aprendi desde moça.

Mas a Internet mudou isso tudo, assim como transformou tantas outras coisas.

Aqui, graças a vocês, temos tido um ambiente saudável, falamos de tudo um pouco, e de política também, claro, já que é, em certo sentido, a nossa vida que está em jogo.

Sou destemida, a ponto de ser criticada por isso pelos que me querem bem. Mas há momentos em que tenho medo de certos comentaristas. Parece que estão com um pitbull prestes a lhes morder a bochecha!

Leio certos comentários lá na Nave-Mãe que me impressionam e fico espantada não só com a virulência dos ataques, como com a certeza que têm do que se passa na cabeça e na alma das pessoas. Sabe esse tipo que passa dois dias numa cidade estrangeira e volta fazendo análises não só da cidade como do pais onde esteve? É o que me lembro ao ver essas certezas...

Minha primeira reação é entrar de sola e responder enraivecida. Como podem se enfurecer com quem faz seu trabalho e dá as notícias do dia? Ou se queimar com o (ou a) articulista que emite sua opinião?

Afinal, como naquele célebre anúncio, nós vamos lá para que? Pra saber das novidades ou para brigar?

Vamos parar e pensar: quem quer ler somente o que lhe agrada, que vá procurar sua turma! Assim ficariam todos satisfeitos.

Para mim isso não serve.

Hoje é dia de confusão... teremos novas análises. É natural. Dia de debate... Ninguém quer se conformar com os resultados que aparecem no horizonte.

Apesar da campanha estar recém começando, não creio em grandes mudanças. Há muito acho que os fados estavam apontando para um lado...

Para quem pensa como eu, a campanha foi muito mal conduzida. Uma lástima.

Mas não vou me desesperar por isso. Como dizia um primo que já se foi, esse tipo de desespero é coisa de gente mal amada. Que não resolveu sua vida pessoal.

Um bom chocolate quente talvez ajude. E boa música, claro.


Palavra: se não fosse por determinadas frases (só duas... adivinharam quais?) ou pela  necessidade de dizer que esse texto vem da Navetta* ( 'Blog da MH que morava na Nave-Mãe'), duvido que fosse preciso dizer a data em que foi publicado: 18 de agosto de 2010. 

*explicação post das 09:30

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