Uma crise puxa outra
O Estado de S.Paulo
Desde o dia 24 de junho, quando a presidente Dilma Rousseff foi à televisão
tentar responder aos protestos, raro o dia em que o governo não criou uma crise.
A cada tentativa de apagar o fogo acendeu um novo foco no incêndio.
Justiça seja feita, é de se admirar tanta competência na arte de fazer inimigos, não influenciar, afugentar e irritar pessoas. Com a ajuda do PT e dos conselheiros a quem dá voz e ouvidos, a presidente saiu comprando brigas em série. Todas as soluções apresentadas resultaram em problemas maiores.
O de potencial mais danoso para o Executivo é o atrito com o Legislativo. Há provas de sobra na História de quem sai perdendo na briga do mar contra o rochedo: Getúlio Vargas saiu da vida, Jânio Quadros renunciou e Fernando Collor voltou à Casa da Dinda.
O Congresso sofre um processo de desgaste profundo e acelerado e é nisso que Dilma e companhia parecem apostar quando escolhem transferir os prejuízos aos combalidos partidos. Não bastasse a proposta de Constituinte exclusiva sem consulta a ninguém, muito menos ao escrito na Constituição, não fosse suficiente o ardil do plebiscito inexequível, o novo homem forte do governo veio a público oficializar o confronto.
O ministro Aloizio Mercadante disse em espantosa entrevista à Folha de S. Paulo que o Congresso iria "pagar caro" junto à população por ter recusado a proposta do plebiscito para fazer a reforma política. Se o que quis dizer é que muitos parlamentares não terão o mandato renovado, fez provocação desnecessária.
Leia a íntegra em O Estado de S. Paulo
Justiça seja feita, é de se admirar tanta competência na arte de fazer inimigos, não influenciar, afugentar e irritar pessoas. Com a ajuda do PT e dos conselheiros a quem dá voz e ouvidos, a presidente saiu comprando brigas em série. Todas as soluções apresentadas resultaram em problemas maiores.
O de potencial mais danoso para o Executivo é o atrito com o Legislativo. Há provas de sobra na História de quem sai perdendo na briga do mar contra o rochedo: Getúlio Vargas saiu da vida, Jânio Quadros renunciou e Fernando Collor voltou à Casa da Dinda.
O Congresso sofre um processo de desgaste profundo e acelerado e é nisso que Dilma e companhia parecem apostar quando escolhem transferir os prejuízos aos combalidos partidos. Não bastasse a proposta de Constituinte exclusiva sem consulta a ninguém, muito menos ao escrito na Constituição, não fosse suficiente o ardil do plebiscito inexequível, o novo homem forte do governo veio a público oficializar o confronto.
O ministro Aloizio Mercadante disse em espantosa entrevista à Folha de S. Paulo que o Congresso iria "pagar caro" junto à população por ter recusado a proposta do plebiscito para fazer a reforma política. Se o que quis dizer é que muitos parlamentares não terão o mandato renovado, fez provocação desnecessária.
Leia a íntegra em O Estado de S. Paulo
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