Soneto a Camões
As tuas mágoas de amor, teus sentimentos
Diante das leis que regem nossas vidas,
Desses fados que dão e logo tiram,
E a que estamos escravos e sujeitos.
As tuas dores de amar sem ser amado,
De procurar um bem que não se alcança,
E no canto clamar desesperado
Pelo que nunca vem quando se busca.
Poeta de enamoradas impossíveis
E que num negro amor desalteraste
Essa sede de amar dura e terrível,
As tuas mágoas de amor, tuas fundas queixas,
Como uma fonte ficarão chorando
Dentro da língua que tornaste eterna
Augusto Frederico Schmidt
Lindíssimo! Nada mais a declarar.
ResponderExcluirBeijocas, Rubi amada!
Foi Schmidt que ao se surpreender com um Relatório de Prefeito tão bem escrito, original e inteligente, pôs os primeiros holofotes em cima do Graciliano. MH
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