Braço a torcer
O Estado de S.Paulo
É forte a demanda por mudanças no ministério da presidente Dilma Rousseff. A
questão, no entanto, é mais ou menos parecida com a da reforma política: se não
se souber o que, como fazer, para que e de que maneira vai funcionar, não há
razão para reformar. Muda-se para ficar tudo como está. Ou pior.
Mas, ao que consta, a presidente resiste a ouvir os apelos para fazer alterações na equipe. Não está claro se porque não quer decidir debaixo de pressão, se por mero exercício de teimosia ou se acha que vai tudo muito bem, obrigada.
Sobre o aspecto da eficiência, o presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República, Jorge Gerdau, já havia dado notícia em duas entrevistas (ao Valor e à Folha de S.Paulo) meses atrás em pesadas críticas ao gigantismo do ministério. Segundo ele, 39 pastas são um entrave ao conceito de boa gestão. Avaliava que com "meia dúzia" o Brasil estaria bem atendido.
Disse que falara com a presidente a respeito e que ela estava plenamente "consciente" disso. Como que antecipando o que viria em junho, acrescentou: "Quando a burrice, a loucura ou a irresponsabilidade vai muito longe, de repente sai um saneamento. Nós provavelmente estamos no limite desse período".
Leia a íntegra em Estadão
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